No feriadão de Corpus Christi de 2019, fomos à Laguna. É uma cidade de onde guardo umas poucas memórias de viagens quando eu era criança. Na verdade, as lembranças são das fotos que tínhamos guardadas. As cenas são estáticas, nada se movimenta.
Desta vez, o plano era voltar com desenhos, que é o melhor fixador de memória que existe. A primeira parada foi na Fonte da Carioca, uma construção do século 19 construída por escravizados. Até hoje os moradores vão ali encher os galões com a água mineral que sai das torneiras de metal.
A poucos metros da fonte, fica a casa Pinto d’Ulyssea, ironicamente a primeira residência de Laguna a ter água encanada. É um casarão muito bonito, com a fachada revestida de azulejos azuis e brancos. Na parte de trás há um jardim interno com uma fonte ao centro. O imóvel pede uma restauração: vários azulejos estão manchados e as janelas têm vidros quebrados.
O sol já batia forte detrás do casarão. Protegi os olhos com a mão para poder enxergar os detalhes sem o sol me ofuscar. E dei o desenho por encerrado antes que ficasse maluco de repetir o padrão dos azulejos inúmeras vezes no papel.
- Caneta-pincel Kuretake Bimoji com ponta fina
- Hidrocor Tombow ABT azul com ponta de pincel
- Caderno Hahnemühle A4
Este é o primeiro de uma série de cinco desenhos de uma viagem à cidade de Laguna, em Santa Catarina, em junho de 2019. Veja os outros:
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