• Entrou areia na planilha

    Entrou areia na planilha

    Oi, Pereira. Estou enviando em anexo a Planilha que acordamos de revisar até segunda-feira. Tendo isso em vista, necessito que você cuide disso ASAP para que o Tomazzini tenha tempo hábil de estar fazendo um merge em um PPT para a Diretoria. — Já que você tinha de ter concordado em entregar trabalho no Carnaval,…

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  • Num piscar de olhos, as exposições terminam

    Num piscar de olhos, as exposições terminam

    Não foi planejado, mas as duas exposições coletivas das quais participo acabam em poucos dias. No próximo sábado, às 17h, uma roda de conversa e um cortejo onde os artistas ocupam a rua com bandeiras produzidas por eles encerra a exposição Impossibilidade de Esgotamento no Centro Cultural Veras. A origem da mostra é o grupo…

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  • A quem recorro quando a bicicleta dá problema

    A quem recorro quando a bicicleta dá problema

    Vou andando ao trabalho depois das férias de fim de ano e vejo a bicicletaria do Valdir fechada. Cena improvável. Quem passa pela rua sabe que as dezenas de bicicletas do lado de fora esperando a vez de serem consertadas são uma visão tão certa quanto o muro de pedra onde ficam apoiadas. Era essa…

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  • Sobre a maldade aparente

    Sobre a maldade aparente

    O cartaz original do filme Monster é enganoso. O título, juntamente com a foto de dois guris com os rostos sujos de algo que parece sangue, dão a impressão de cenas violentas. E, já tendo visto outros dois títulos do diretor Hirokazu Kore-Eda, sabia que seria tudo muito sério. De suas outras produções, tive uma…

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  • Como manter o nível

    Como manter o nível

    Levou quase quatro anos para eu assistir a essa produção mais recente do diretor dinamarquês Thomas Vinterberg. Conheci seu trabalho com o tenebroso Festa de Família, que foi o primeiro filme a seguir o Dogma 95, manifesto que proibia trilha sonora, iluminação artificial, entre outros artifícios. Depois, vi A Caça, que tem dois dos atores…

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  • A retrospectiva de uma vergonha

    A retrospectiva de uma vergonha

    Tem uma parte no documentário 8/1 – A Democracia Resiste que seria patética se não fosse sintoma de algo mais grave. A cena ocorre mais ou menos na metade do filme, quando a polícia do exército forma uma barreira impedindo que a polícia militar do Distrito Federal entre no acampamento dos bolsonaristas para prendê-los. Um…

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  • Um cartaz para o primeiro filme de 2024

    Um cartaz para o primeiro filme de 2024

    Primeiro de janeiro costuma ser o dia mais parado do ano. As ruas ficam estranhamente vazias e comércio nenhum abre. É uma boa hora para rever um filme sem compromisso: Drugstore Cowboy, de Gus Van Sant. Parecia que eu estava assistindo pela primeira vez essa produção que vi perto do lançamento, há uns 35 anos.…

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  • Neste 2024…

    Neste 2024…

    Que sempre haja tinta para você fazer o que quiser. Desenho ou texto, ficção ou reportagem, prosa ou poesia, natureza-morta ou caricatura, memória ou devaneio, lista ou relato. Com a caneta ou com o teclado, no papel ou na tela. Para o mundo inteiro ver ou para você rasgar em seguida. Com tintas de todas…

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  • Exposição coletiva mostra o impossível esgotamento de um corte

    Exposição coletiva mostra o impossível esgotamento de um corte

    Impossibilidade de Esgotamento é a exposição que eu e mais trinta artistas abrimos no próximo sábado, 16/12, no Centro Cultural Veras. Impossibilidade de Esgotamento também é o nome do grupo de estudos que a pesquisadora e artista visual Kamilla Nunes vem conduzindo desde 2022 no Ateliê de Artes Visuais Ilca Barcellos. Me inscrevi em agosto…

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  • Uma exposição difícil

    Uma exposição difícil

    Carol Grilo e eu tínhamos um grafiteiro preferido nos anos 2000. Reconhecíamos seu traço e suas criações, que pareciam monstros com partes de insetos e outros animais. Só não sabíamos quem era o autor. Até o dia em que Marina Baldini, proprietária da antiga Cor Galeria de Arte, nos disse o nome: Noia. Nunca o…

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  • Taça cheia, lugar sobrando

    Taça cheia, lugar sobrando

    O senhor na mesa em frente enfrenta uma taça de vinho igual à minha: cheia até a borda. A culpa é toda do garçom, o que diminui minha culpa por ter pedido álcool em vez de suco de laranja ou água mineral. Se nesse ritmo o velho chegou aos seus prováveis oitenta e cinco anos,…

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  • Do Senadinho às capinhas de celular

    Do Senadinho às capinhas de celular

    O café Ponto Chic iria completar dez anos quando o desenhista e pintor Hassis entrou ali, escolheu um lugar nos fundos e desenhou o estabelecimento. Era 1957 e os frequentadores estavam no balcão, de chapéu, paletó sobretudo e gravata. Nas mãos, xícaras de café. As únicas mulheres no desenho são as quatro funcionárias de uniforme.…

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