No mês passado, um perfil do Instagram chamado Clareccam compartilhou o retrato do educador Paulo Freire que eu havia feito em pastel seco. A obra foi originalmente encomendada pelo escritor e professor Cristiano Moreira, que a pendurou em sua sala na Escola Básica Santo Antônio, em Rodeio (SC).
Pouco depois do compartilhamento, recebo uma mensagem perguntando se o retrato estaria disponível para um evento comemorando os cem anos do nascimento do educador Paulo Freire. A conta pertence à Clarec, sigla do Coletivo de Pesquisa Latino-Americana em Educação na Universidade de Cambridge, a 80 km de Londres (Cambridge Latin American Research in Education Collective, no original).
Segundo Alexandre da Trindade, um dos organizadores, “o objetivo é tornar o legado de Paulo Freire, e as perspectivas do Brasil e América Latina, mais presentes e discutidas em Cambridge”. O evento é online, no início de novembro, e inclui palestras, conferências e um grupo de leitura sobre o livro Pedagogia do Oprimido, uma das obras mais conhecidas de Freire. A inscrição é gratuita.
O costume de escanear meus desenhos me salvou. Apesar do original estar com Moreira, a 200 km de Florianópolis, eu tinha um arquivo em alta resolução que pude enviar à organização. Grata surpresa, o desenho não só virou a arte principal do cartaz como ganhei uma apresentação no site.
Agora é se inscrever e esperar novembro chegar.
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