Público do evento no Porão, virado para os palestrantes. Em primeiro plano, caderno horizontal aberto com o desenho

Sketch no bate-papo sobre arquiteto Hans Broos

Pelo título do evento, Conversas de Porão: Hans Broos e o Brutalismo em Florianópolis, parece valer a pena enfrentar o trânsito do trabalho até o Centro em uma terça-feira à noite. É fevereiro de 2019.

Chegamos com a casa cheia. O bar e espaço de apresentações Porão divide um casarão histórico com o Hub Casacanto, anexo ao café Delfino 146, perto do shopping Beiramar. Sentamos em uma mesa nos fundos, encostada à parede, atrás de uma coluna de tijolos. Sorte minha: é mais fácil desenhar nucas que rostos.

Caderno aberto com desenho dos participantes em página dupla
Caneta ponta fina em caderno Schildkröten 16 x 8 cm

Não conhecia a obra de Broos, arquiteto nascido na Eslováquia em 1921 e que se mudou para o Brasil em 53. João Serraglio, um dos debatedores e coautor do livro Hans Broos: Memória e Arquitetura, discutiu o valor que a obra do arquiteto tem hoje, incluindo projetos mais conhecidos como a fábrica da Hering em Blumenau.

Parte das questões dos participantes é sobre a necessidade de se preservar a arquitetura moderna, que muitas vezes não é tombada por critérios subjetivos.

No fim, comprei o livro, que tem projeto gráfico da designer Tina Merz.

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