Desenho de dez participantes da expedição que culminou no Incidente do Passo Dyatlov

Um incidente nada extraordinário

Me considero uma pessoa bem cética, só que de vez em quando acabo atraído pelos enigmas do mundo: ruídos de origem desconhecida, cosmonautas fantasmas, a explosão de Tunguska, entre outros casos com diferentes graus de veracidade (ou de especulação).

Há pouco, o portal Ars Technica publicou uma matéria com a provável solução para um mistério de mais de 60 anos: a morte de um grupo de montanhistas soviéticos durante uma expedição em 1959.

Se eles tivessem retornado, teriam conquistado a certificação mais alta do montanhismo. Em vez disso, uma semana depois do prazo para a chegada da expedição, a equipe de resgate encontrou a barraca rasgada de dentro para fora, corpos sem as roupas de frio, alguns com os pés descobertos. Três pareciam ter morrido de traumas físicos, os outros, de hipotermia.

Juntamente com as fotos encontradas nas câmeras fotográficas, a matéria traz retratos de cada um dos jovens. Tirando as roupas e cortes de cabelo da época, alguns poderiam ser confundidos com algum descendente de imigrante europeu aqui do interior de Santa Catarina.

Durante todos esses anos, não faltaram teorias para o chamado Incidente Dyatlov: testes militares, ataque de indígenas, briga no grupo, delírio coletivo, e por aí vai. Nem os extraterrestres que voam em OVNIs e o Yeti (o homem das neves) escaparam de serem apontados como responsáveis.

O estudo citado no artigo indica uma causa mais provável e menos sensacional: avalanche. Duvido, porém, que isso impeça os teóricos da conspiração de acusarem a pesquisa de acobertar algum segredo (que, claro, só eles são capazes de descobrir).


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