Por causa do calor que ultrapassa os 30º C, o movimento de desenho de rua Urban Sketchers Florianópolis costuma dar uma pausa em janeiro e fevereiro. Duas horas de sol na cabeça pode dar insolação e queimaduras, e o suor ainda é capaz de manchar o papel 100% algodão dos aquarelistas mais refinados.
Assim, nos primeiros encontros do ano, invadimos os cafés da cidade, de preferência em um que mantenha as portas fechadas e o ar condicionado ligado. Em 2020, o retorno foi no Disblenda Café, no centro da cidade, penúltimo evento antes da pandemia.
Desenhar em espaços fechados é uma experiência diferente. Se você resolve incluir as pessoas, por exemplo, precisa ser discreto. Vai pedir um espresso ou uma torta? Aí é bom tomar cuidado para não derramar café no caderno nem beber a água da tinta. E dependendo do tamanho que você começa o desenho, pode acabar chegando nas próprias pernas.
Mas é um bom exercício e uma ótima oportunidade de reencontrar as pessoas. E o lugar estando cheio de desenhistas, você ganha um salvo-conduto para retratá-los.
Deixe um comentário