Desenho em traço e aquarela do casarão da Botânica da UFSC

Casarão da Botânica é única lembrança da fazenda onde hoje fica a UFSC

Quem estudou Biologia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) reconhece o casarão do Departamento de Botânica, construído em 1930. Trata-se da única edificação remanescente da antiga fazenda Assis Brasil, que daria lugar ao campus a partir de 1960.

Tenho simpatia por biólogos. Além das amigas e amigos que são da área, tive uma tia bióloga, aluna de Paulo Vanzolini na USP, que devia achar que eu era um guri estudioso, a julgar pelos presentes que me dava – uma calculadora Casio e a edição de Caninos Brancos, de Jack London, traduzida por Monteiro Lobato.

Admiro também a capacidade deles compreenderem aquela imensa quantidade de nomes e processos que me impedia de tirar notas acima de sete nos tempos de colégio, apesar dos esforços das professoras. E boa parte são ateus e vegetarianos.

Próximo ao Horto da UFSC, área da antiga sede da fazenda Assis Brasil é arborizada e costuma ser tranquila

Por ficar afastada das lanchonetes, restaurantes e bancos, a área do casarão é tranquila e bem arborizada (da botânica, afinal). Além disso, o acesso meio escondido ajuda a manter o local isolado. Fiz o ensino fundamental, médio e superior na UFSC, e desde 2011 trabalho na Fundação Certi, também no campus, e só conheci a construção há três anos, quando fomos com o Urban Sketchers Florianópolis desenhá-la em uma tarde de sábado. Quem sugeriu foi uma amiga arquiteta que trabalha na universidade.


  • Pena de bambu
  • Nanquim tipo sumi
  • Aquarela
  • Pincel oriental (fude)
  • Sketchbook Hahnemühle A3

Comentários

2 respostas para “Casarão da Botânica é única lembrança da fazenda onde hoje fica a UFSC”

  1. […] Casarão da Botânica é única lembrança da fazenda onde hoje fica a UFSC […]

  2. […] hoje, estou sentado em uma espreguiçadeira no jardim em frente ao casarão do departamento de Botânica da UFSC. A ideia era sair de casa, mudar de ares. Como trouxe o caderno, escolho desenhar a árvore mais […]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *