Ganhei uma nova leitora: a personagem do filme “Até onde a vista alcança”

Há alguns meses, o diretor Ricardo Weschenfelder me perguntou se poderia usar meu livro 60 dias dentro de casa – Um diário ilustrado do isolamento como objeto de cena em sua nova produção.

Muito feliz, aceitei. Este mês, o curta-metragem acaba de estrear no YouTube da produtora Café Preto Filmes.

A obra parte do particular e das pequenas coisas do cotidiano para transmitir a dimensão do que estamos passando na pandemia. O tema é mostrado a partir da relação distante mas ao mesmo tempo afetuosa entre duas vizinhas de prédios diferentes que se veem todos os dias pela janela.

A presença do livro no filme estabelece uma relação entre eles. Além de serem produtos de momentos diferentes da disseminação descontrolada no país, ambos abordam esse período pelos nossos hábitos, objetos e gestos.

Cartaz do curta-metragem “Até onde a vista alcança” (2021)

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