Neste ano que passou, figuras mascaradas apareceram aqui no prédio e levaram embora o resultado de quatro meses do meu trabalho.
Foi aí que começou a melhor parte de publicar meu livro 60 dias dentro de casa – Um diário ilustrado do isolamento: os reencontros.
Tive o prazer de entregá-lo pessoalmente a amigos de longa data, professores do colégio, colegas da faculdade, pessoal da natação, das artes e dos agitos da vida – os poucos que moram perto ou preferiram vir até meu bairro.
Porém, a maioria dos exemplares chegou às leitoras e leitores pelo correio. Vão ser lidos em dez Estados e três países. Fez falta uma sessão de autógrafos, mas não dá para querer que um livro produzido no meio de uma pandemia tenha um lançamento normal. Ao menos, tentei caprichar nas dedicatórias e na embalagem.
Muitos compradores me escreveram mensagens com elogios e incentivos. Estão todas guardadas (e os que não gostaram pelo jeito não se manifestaram).
Mais: a minha livraria preferida de Florianópolis, a Livros & Livros, em um gesto de apoio a autores e editoras independentes, começou a vender o título – e com destaque. Me contaram que um benfeitor misterioso passou um dia na loja e levou seis exemplares.
A todas e todos, quer tenham recebido o livro pelo correio, quer em mãos, meu sincero obrigado. Com tantos títulos para se ler hoje em dia, é um privilégio a publicação de um anônimo iniciante ter recebido um par de horas da atenção de tanta gente.
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