Julia Iguti e Antônio C. Silva abrem a exposição Ironias nesta sexta, 23, às 19h30, no espaço Nacasa, em Florianópolis. Em exibição, mais de 50 xilogravuras que representam duas linhas de trabalho distintas. A mostra segue até 19 de outubro.
Segundo a artista Patrícia Amante, que assina a apresentação, “Julia vê pessoas, paisagens, imagens do cotidiano e jornalísticas, criando possibilidades para a elaboração do desenho, conduzindo a algo que não havia pensado”, escreve. “Antônio C Silva”, continua, “desenvolve uma temática sobre o ridículo do homem. Animais com caras de homens ou vice-versa, irracionais e bizarros”.
A exposição traz obras desenvolvidas na Oficina de Gravura do Centro Integrado de Cultura (CIC) sob orientação do gravurista Bebeto – Iguti começou a partir da década de 1980, Silva desde 2008. Ambos são arquitetos formados na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e moram em Florianópolis há 40 anos (e são meus pais).
Além da gravura, a carreira artística dos dois inclui pintura, desenho e escultura, com exposições na Fundação Badesc, Galeria Municipal Pedro Paulo Vecchietti, Museu Victor Meirelles, entre outros. Iguti expôs ainda no Japão e na França.
Ironias – Exposição de xilogravuras
Julia Iguti e Antônio C. Silva
Abertura: 23 de setembro de 2016
Visitação: Até 19 de outubro, de segunda a sexta, das 14h às 18h
Entrada gratuita
NaCasa Coletivo Artístico
Rua José Francisco Dias Areias, 359, Trindade – Florianópolis, SC
Informações: [email protected]
Comentários
3 respostas para “Exposição de xilogravuras aborda o político e o cotidiano”
[…] O artigo foi publicado na coluna Mosaico, raro espaço de crítica de artes visuais na imprensa catarinense, mantido pela jornalista e produtora cultural Néri Pedroso. Ela abre o texto citando meus pais, que hoje se dedicam à gravura: […]
[…] feijoada de sábado de uma semana atrás, deixei com meus pais um exemplar do meu livro 60 dias dentro de casa – Um diário ilustrado do isolamento e pedi que o […]
[…] lembranças inusitadas de viagem, tenho uma meio curiosa. Na verdade, não é minha, mas dos meus pais, que na metade dos anos 1990 viajaram a passeio pela Europa, sem antes me botarem numa autoescola […]